terça-feira, 3 de novembro de 2009

The Police: "Sou socialista, mesmo sendo rico", diz Sting


O UOL Notícias publicou uma entrevista com Gordon Matthew Sumner, mais conhecido por Sting. Na matéria o músico fala sobre política, turnê de reunião com o THE POLICE, e outros temas. Confira abaixo alguns trechos da matéria.

É um pouco estranho que, a estas alturas de sua carreira, alguém chegue da gravadora para sugerir que você faça um disco de Natal.

Sting: "Eu escuto as sugestões, posso dizer sim ou não. Mas, bem, sim, provavelmente é uma ideia comercial. Para mim o inverno é uma estação que me intriga, me inspira".

Como foi a turnê de reunião com o The Police? Disseram que houve, mais uma vez, uma briga de egos no grupo.

Sting: "Isso não é o importante. O importante é que atamos os pontos, fechamos o círculo. Dissemos: 'Aqui estamos'. Precisávamos mostrar ao público que podíamos voltar a fazê-lo. Está aí".

Ficou satisfeito com a experiência?

Sting: "Foi uma das turnês mais bem sucedidas da história. Meu instinto foi de fazê-la nesse momento, eu me sinto bem. Criamos um sentimento de nostalgia, o público desfrutou disso. Ganhamos muito dinheiro, consegui mais liberdade. Foi um sucesso em todos os níveis".

Seu coração continua de esquerda, ou não mais?

Sting: "Sim, eu venho da classe operária. Continuo sendo de esquerda, continua sendo socialista [e ao se ouvir, começa a rir, como que antecipando a reação de alguns quando o lerem], embora seja muito rico".

E o fato de ser tão rico não faz com que tenha nenhum conflito interior?

Sting: "Não. Sou muito rico, mas invisto o dinheiro nas pessoas. Emprego muita gente. Gasto o dinheiro, não guardo, eu gasto; e acredito que o gasto bem".

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