quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pearl Jam: papai Eddie Vedder fala sobre Seattle dos anos 90


O Pearl Jam acaba de relançar seu histórico álbum de estréia "Ten" em quatro versões diferentes, com áudio remasterizado, remixado, seis faixas-bônus, DVD acústico, LP ao vivo e até uma réplica em fita cassete da primeira demo do grupo.

O vocalista Eddie Vedder falou recentemente à revista Newsweek, enquanto o baixista Jeff Ament foi entrevistado pelo MSN Music. O conteúdo completo, traduzido para o português, pode ser visto no Riffola. Confira a seguir alguns trechos:

Newsweek: Você sente alguma saudade daqueles tempos gloriosos de Seattle, no começo dos anos 1990?

Eddie Vedder: "Acho que sentimos saudade das bandas aparecendo nos shows umas das outras; cinco pessoas no palco, e na noite seguinte as mesmas cinco pessoas na platéia, e vice-versa. Havia muito apoio mútuo. E sabe, havia umas baladas domésticas boas pra ca**lho. E ainda acontece, é apenas um pouco menos".

Newsweek: Essa comunidade que você mencionou ainda existe?

Eddie Vedder: "Sabe, é impressionante como poucas bandas conseguem se manter na ativa. Mas gosto de pensar que ainda há entre nós aqueles que - por falta de uma palavra melhor - são escravos do rock'n'roll. Ele está dentro de nós e precisamos disso. E acho que é um pouco mais complicado agora, porque muitos de nós têm que ser um pouco mais adultos. Somos pais e estamos descobrindo como fazer as duas coisas. Porque se de um lado eu dedicaria minha vida unicamente à música, eu não sacrificaria a criação das meninas por causa disso".

MSN Music: Qual a primeira coisa que vem à mente quando você pensa naquele período?

Jeff Ament: […] Foi uma época muito insana. As coisas aconteciam num ritmo para o qual nenhum de nós estava preparado. Por um ano e meio, nosso dia típico envolvia acordar, dar cinco ou seis entrevistas, uma tarde de autógrafos, passagem de som, mais uma ou duas entrevistas, fazer o show, encontrar todo mundo depois, passar a noite em claro e fazer tudo de novo no dia seguinte. Era simplesmente impossível absorver tudo.

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